Já toda a gente interiorizou que os efeitos do Katrina, em 2005, não acabaram com a fúria do furação, mas perduraram ao longo do tempo...a destruição do espaço físico das zonas afectadas, como em New Orleans, foi sendo atenuada pela reconstrução das zonas afectadas, mas a destruição do espaço psicológico dos cidadãos que viram toda a sua vida ruir, será mais dificil de atenuar...
Surge então Ernesto, o primeiro furação da temporada. Os especialistas sabem que está a ganhar força no oceano Atlântico e que se mantiver esta trajetória, Ernesto passará perto do Haiti - antes de atravessar Cuba na segunda-feira - e entrará no Golfo do México, onde poderá assolar a costa oeste do estado da Flórida como furacão de categoria um, a menor na escala Saffir-Simpson, que vai até cinco. Apesar de "fraco", os ventos podem atingir entre os 150 e os 170 km/h, o que se traduz numa acção muito forte e violenta.
A Administração Nacional de Oceanos e da Atmosfera dos EUA (Noaa) previu uma média de 11 a 15 tempestades tropicais e entre sete e nove ciclones, dos quais três poderiam ser "intensos", nesta temporada.
Cada vez mais frequentes as tempestades tropicais? Cada vez mais intensos os furações?
A culpa é do Aquecimento Global???
Uma coisa é certa, dentro de algumas décadas existem zonas agora ocupadas que terão que ser abandonadas por se tornar impossível a sua ocupação humana.
É o caso da costa sudeste do EUA.
Para mais informações consultar o site do Departamento de assuntos de Meteorologia, Oceanos, Clima e Atmosfera do Governo dos EUA (National Oceanic & Atmospheric Administration)
http://www.noaa.gov
Wednesday, August 30, 2006
A IMPORTÂNCIA DE SE CHAMAR ERNESTO (HURRICANE ERNEST)
Já toda a gente interiorizou que os efeitos do Katrina, em 2005, não acabaram com a fúria do furação, mas perduraram ao longo do tempo...a destruição do espaço físico das zonas afectadas, como em New Orleans, foi sendo atenuada pela reconstrução das zonas afectadas, mas a destruição do espaço psicológico dos cidadãos que viram toda a sua vida ruir, será mais dificil de atenuar...
Surge então Ernesto, o primeiro furação da temporada. Os especialistas sabem que está a ganhar força no oceano Atlântico e que se mantiver esta trajetória, Ernesto passará perto do Haiti - antes de atravessar Cuba na segunda-feira - e entrará no Golfo do México, onde poderá assolar a costa oeste do estado da Flórida como furacão de categoria um, a menor na escala Saffir-Simpson, que vai até cinco. Apesar de "fraco", os ventos podem atingir entre os 150 e os 170 km/h, o que se traduz numa acção muito forte e violenta.
A Administração Nacional de Oceanos e da Atmosfera dos EUA (Noaa) previu uma média de 11 a 15 tempestades tropicais e entre sete e nove ciclones, dos quais três poderiam ser "intensos", nesta temporada.
Cada vez mais frequentes as tempestades tropicais? Cada vez mais intensos os furações?
A culpa é do Aquecimento Global???
Uma coisa é certa, dentro de algumas décadas existem zonas agora ocupadas que terão que ser abandonadas por se tornar impossível a sua ocupação humana.
É o caso da costa sudeste do EUA.
Para mais informações consultar o site do Departamento de assuntos de Meteorologia, Oceanos, Clima e Atmosfera do Governo dos EUA (National Oceanic & Atmospheric Administration)
http://www.noaa.gov
Sunday, August 27, 2006
PLUTÃO: O dEUS DESPROMOVIDO...
pois é... voltei de uns dias de inépcia... e quis inteirar-me do que se passa por esse mundo fora...
Como sempre, um pouco de tudo o que é mau...
Raramente, porém algo de diferente, como esta nova reorganização do sistema planetário, da qual a Terra faz parte.
Desde a descoberta de Plutão, em 1930, que este planeta era conmsiderado um planeta gelado incluído no grupo dos planetas clássicos...
pois na quinta feira, o comité executivo da União Astronómica Internacional, reunido em Praga, aprovou a "despromoção" de plutão, ficando o sistema solar reduzido a oito planetas ao contrário da proposta inicial de acrescentar o número destes corpos celestes.
São então três as condições requeridas para se considerar um corpo um planeta:
1)estar em órbita em redor do Sol;
2)ter massa suficiente para que a sua própria gravidade o deixe com uma forma quase esférica;
3)ser um objecto dominante na sua órbita.
É esta última condição que deixa de fora Plutão – cuja órbita atravessa a cintura de Kuiper, onde vagueiam milhares de corpos celestes – e os três novos candidatos que passam a ser considerados planetas anões.
Fica por decidir duas questões: o nome dado a estes novos planetas anões(plutão, Ceres e UB313)e ainda o nome a atribuir ao próprio UB 313, descoberto em 2003, um corpo gelado a uma distância enorme da Terra, sem um nome oficial, mas batizado por MIke Brown, de Xena, uma homenagem à princesa guerreira...
Aceitam-se sugestões para os futuros nomes... Vamos elaborar uma lista?
Deixem as sugestões na caixa de comentários... que eu faço o resto (publicarei os nomes mais originais).
Tuesday, August 22, 2006
CAMPANHA QUERCUS... E DO MEU BLOG TAMBÉM
Em Defesa do Litoral Português" é o nome da campanha que a Quercus está a promover.
Basta fotografar as situções consideradas um atentado à costa portuguesa e enviar as imagens por mail, para quercuss.litoral@clix.pt (com os dois ss no final),juntamente com nome ou anonimato, local e data das fotografias.
A associação ambiental quer alertar para o ataque sem precedentes que está a sofrer a nossa costa, há já tempo demais (digo eu). Desde construções magalómanas em zonas protegidas, até situações de risco aos ecossistemas locais, o ataque à costa tem-se revelado um problema que no futuro trará muitos incovenientes ao país.
Este tipo de iniciativa pretende ser um apelo ao direito de cidadania consciente e à crítica quanto a questões relacionadas com o ambiente e com a qualidade de vida das populações.
Relembro que nos EUA, é frequente os cidadãos se organizarem, em torno de questões, que a nossos olhos podem parecer ridículas ou menores. um exemplo, não me custa nada imaginar um grupo de pessoas que vivam no mesmo bairro americano, que se mobilizem em torno da segurança no seu bairro ou em torno da separação dos lixos...ou...porque é que SOMOS UM POVO TÃO BRANDO, NOS COSTUMES???
Porque é que não evoluimos?
Sunday, August 20, 2006
CONHECIMENTO MUTÁVEL: NOVA ORDEM NO SISTEMA SOLAR
Friday, August 18, 2006
O ACORDAR DO SONO...
Thursday, August 17, 2006
AS VOLTAS DAS CADEIAS ALIMENTARES...
Wednesday, August 16, 2006
SABUGALITE: UM MINÉRIO RADIOACTIVO!
A crosta terrestre contém vários elementos radioactivos, na maioria pertencentes às famílias do Urânio e do Tório. Estes elementos radioactivos existem desde a formação do sistema solar e do nosso planeta, sendo pois de origem natural.
O Urânio, embora conhecido desde a Antiguidade, foi identificado e isolado em finais do século XVIII e início do século XIX. O Tório um pouco mais tarde, em 1828. Foram-lhes reconhecidas algumas propriedades como a elevada densidade e propriedades metálicas, mas não se conheciam, então, as propriedades radioactivas destes elementos.
Por essa altura ianda não se conhecia o que é a radioactividade: a desintegração espontânea dos núcleos dos átomos e as radiações ionizantes emitidas por estes elementos.
A radioactividade foi descoberta mais tarde pelo físico francês Henri Becquerel, em 1896.
Outros elementos radioactivos, descendentes do Urânio, como o Rádio e o Polónio, viriam a ser descobertos pouco depois por Madame Curie.
O distrito da Guarda, à semelhança doutros locais do país, é um distrito onde abundam as rochas graníticas. A relação entre este tipo de rochas e minerais com propriedades radioactivas é conhecida há bastante pelos geólogos.
A primeira concessão mineira, para extracção de minérios radioactivos terá sido a Rosmaneira, a que se seguiram outras situadas em redor da cidade da Guarda, de Aguiar da Beira e Trancoso.
O minério radioactivo era inicialmente exportado em bruto para França, mas a partir de 1912 a Fábrica de Sais de Rádio, na localidade do Barracão, perto da Guarda, iniciou a laboração. Na Fábrica do Rádio, moía-se a rocha uranífera, dissolvia-se o minério com ácido e separava-se o Rádio. Os resíduos desta extracção continham Urânio e outros elementos radioactivos, para os quais, na época, não havia aplicação.
A partir de 1945, com a descoberta da cisão do átomo de Urânio, este metal foi imediatamente valorizado e passou a ser o objectivo da exploração, perdendo o Rádio o valor que até aí conhecera. Novas minas foram abertas e exploradas ao longo dos anos.
Os distritos de Viseu, Guarda, Coimbra e as regiões da orla do maciço granítico, como o distrito de Portalegre são regiões onde existem minérios uraníferos, e como tal a radioactividade ambiental nestas regiões tende a ser mais elevada em comparação com outras regiões do país.
Nada de alarmante, pois os estudos indicam que as doses de radiação medida situam-se dentro dos valores normais e é possivel uma vida saudável desde que se siga algumas regras como é o caso do arejamento das casas, no caso do gás radão e que se evite as zonas onde se explorou e se efectuou o tratamento do minério de urânio.
Algumas espécies minerais com urânio, consideradas raras, eram especialmente abundantes no distrito da Guarda, tomando até designações próprias do local de extracção como é o caso do sabugalite (identificado pelo minerologista C. Frondel em 1951) existente na região do Sabugal.
No concelho do Sabugal existem dois tipos de minerais uraníferos, os chamados negros, onde se inclui a pecheblenda, e os coloridos, onde se destacam a autunite, a tobernite e o sabugalite.
Destes minerais, negros ou coloridos, extraía-se, por exemplo, o óxido de urânio que depois de sucessivas transformações em estações fabris especializadas era exportado para o estrangeiro.
Numa altura que se volta a falar de energia nuclear em Portugal , como forma combater a enorme dependência do petróleo, acham que seria viável uma central nuclear em Portugal? Porquê?
Relembro que foi colocada a hipótese da sua construção, no Parque do Douro Internacional, próximo de Mougadouro.
AS FOTOS DAS CRIATURAS....(ALFORRECAS PARTE II)
ALFORRECAS DA NOSSA COSTA
Tuesday, August 15, 2006
A AMAZÓNIA E A SUA (HIPOTÉTICA) INTERNACIONALIZAÇÃO
MARS ATTACKS...OUTRA VEZ BOATOS ASTRONÓMICOS
ACÁCIAS: BONITINHAS, AMARELINHAS, MIMOSAS...MAS INVASORAS!
- à grande facilidade que possuem em se propagarem;
- à sua capacidade de competição com outras espécies vegetais;
- à sua enorme adaptabilidade a muitos tipos de solo e climas.
Mesmo quando se cortam pela raíz, conseguem voltar a rebentar, pelo que constituem a prova como por vezes cortar o mal pela raiz não é suficiente.
As sementes desta planta são pirófilas uma vez que a germinação é beneficiada pelo fogo. As sementes são portanto muito resistentes, algumas delas podem permanecer no solo por um período prolongado de tempo até cerca de 600 anos, o que equivale a mais de meia duzia de gerações numa família. Muitas áreas ardidas, com o tempo, acabam por tornar-se acaciais. Como crescem de forma rápida, não permitem que se instalem outras espécies. O mal seria menor se estes acaciais fornecessem abrigo a animais autóctones. Mas não é isso que acontece. Estes matagais acabam por originar desertos verdes, que são monótonos devido à reduzida biodiversidade que encerram.
Genericamente a espécie Acácia é originária da Tasmânia, Austrália e foi introduzida em Portugal, pelos Serviços Florestais, cerca do século XIX, nas Zonas do Litoral Português e em Parques Naturais. O objectivo inicial era o de consolidar e estabilizar dunas, e nos Parques Naturais servia como sebe natural de protecção das culturas.
Este assunto vem a propósito dos fogos florestais. Como as zonas ardidas se tornam áreas apetecíveis para estas plantas, é urgente a erradicação desta espécie invasora que não acrescenta nada de bom aos ecossitemas... a bem da biodiversidade.
Projecto de controlo e erradicação de invasoras num ecossitema atingido. Realizado pelo Departamento de Botânica da UC, com a coodenação da Professora Doutora Helena Freitas:
Monday, August 14, 2006
BLOGS QUE INSPIRAM
OUTRA VEZ OS FOGOS... UMA QUESTÃO DE SUBDESENVOLVIMENTO
Alguma coisa está profundamente errada quando num país como Portugal, ano após ano, o cenário se repete de forma invariável...
Os prometidos meios aéreos para o combate às chamas, as campanhas de sensibilização no que toca à prevenção e tudo o mais que possam prometer e fazer não são de longe suficientes para a gravidade da situação...
É triste quando o entretenimento veraneio das populações é o combate às chamas....
É triste, num país com tanto problemas estruturais por resolver, como é o caso deste portugalinho, que não se pode dar ao luxo de desperdicar, ocorrer este atentado à nação, à cadência anual sempre que chega o calor e principalmente o mês de Agosto ...
Uma das nossas fontes de riqueza (a floresta portuguesa) está irremediavelmente comprometida para sempre...
Uma viagem de carro torna-se algo de melancólico e medonho...
A paisagem torna-se feia...
A recuperação natural dos ecossistemas ardidos é lenta e demora demasiado para os interesses do país...
Sem arvóres não existe fixação de água e humidade num solo.... IDEIA LUMINOSA
Saturday, August 12, 2006
OBSERVAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE LEPIDÓPTEROS
Para o cidadão comum, qualquer animal com antenas, com mais de quatro patas, apêndices no geral, é considerado um insecto. Na realidade, esta ideia está incorrecta, pois engloba vários animais pertencentes a vários grupos diferentes.
O grupo (filo) dos artrópodes, do grego arthros, articulação e podos, pés, significa presença de pés articulados e caracteriza-se pela presença de espécies com exosqueleto – esqueleto externo, extremidades articuladas, como é o caso de patas e antenas e ainda pela divisão do corpo em segmentos: cabeça, tórax e abdómen.
Todos os ambientes terrestres possuem artrópodes, e existem fósseis desde o Câmbrico (muitíssimo anterior à era dos dinossauros), o que comprova o sucesso evolutivo destes animais.
Pertencente ao filo dos artrópodes, o grupo dos insectos, o mais numeroso do reino animal, evidencia uma admirável variedade de formas e ciclos de vida, colonizando todo o tipo de habitats, excepto o meio marinho subaquático (segundo Ernestino Maravalhas, autor do livro: as Borboletas de Portugal).
Quais as características que identificam e caracterizam um insecto? A presença de três pares de patas, um par de antenas e de um ou dois pares de asas, são as particularidades necessárias para caracterizar as formas adultas da maioria das espécies de insectos.
A definição de insecto é, no entanto complexa, pois existem diferentes estádios de desenvolvimento, as metamorfoses, nas formas complexas, levando as formas juvenis a afastarem-se do aspecto típico do insecto adulto. O corpo dos insectos divide-se nas três partes, apresentando a cabeça as peças bucais, que reflectem a alimentação dos animais, o tórax, local de inserção das patas e das asas; o abdómen, que aloja vísceras – órgãos reprodutores e parte do aparelho digestivo.
O nome lepidóptero, pouco ou nada diz à maioria das pessoas, mas representa, em nomenclatura científica, o grupo (ordem) das borboletas, que corresponde a um tipo de insectos que existem. Os lepidópteros distinguem –se dos outros insectos devido à sua metamorfose complexa. Estas transformações englobam quatro fases: ovo, lagarta, crisálida e o insecto adulto. O regime alimentar é muito diferente conforme o estádio de desenvolvimento: a lagarta consome grandes quantidades de vegetais, enquanto que a crisálida permanece completamente inerte, sem qualquer alimentação. Nas formas adultas, há espécies que não chegam a alimentar-se apenas servindo para a reprodução enquanto que outras consomem avidamente néctar e outros nutrientes.
O projecto de observação e identificação de borboletas TAGIS – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, corresponde a um centro criado na dependência do Museu Nacional de História Natural (MNHN), Museu Bocage, com a finalidade de reunir uma equipa de trabalho especialmente dedicada ao estudo das borboletas (Insecta: Lepidoptera) numa perspectiva de conservação da diversidade da fauna em Portugal. Para isso, este centro disponibiliza às escolas a possibilidade de aderirem ao dia B - Observação e Identificação de Borboletas, fornecendo material de apoio adequado e orientações aos professores coordenadores do projecto nas escolas, para a implementação do dia B.
Conhecer e interpretar as ameaças que estão a sofrer estes insectos é também compreender a difícil situação ambiental que o homem vive actualmente. A conservação das borboletas está sujeita a inúmeras ameaças entre as quais, a destruição do seu habitat natural, para fazer face ao crescente desenvolvimento das zonas urbanas. A substituição de sobreiros, azinheiras, medronheiros e carvalhos, por plantações de pinheiros e eucaliptos, é outro dos problemas, uma vez que a diversidade vegetal nestes locais é reduzida. Outros factores de risco existem mas constituem os inimigos naturais dos lepidópteros: os ovos são uma recompensa para predadores de grande porte, que chegam a ser dízimados pelas aves em cerca de 95% dos casos. Assim, as fêmeas são bastante criteriosas na postura dos ovos. As lagartas são tenras e muito nutritivas constituindo um manjar para piscos e chapins. Algumas apresentam por isso cores berrantes e aspecto tóxico para confundir os predadores.
Estes animais, apesar de frágeis, pertencem a um grupo de seres, os insectos, cujo sucesso em termos de colonização ao longo da História da Terra, é evidente. Muito terá contribuído a capacidade de voar, que terá permitido a dispersão máxima em termos de espaço.
Os estudos de inventariação regular quanto à abundância de borboletas permite detectar mudanças (declínios e expansões) a longo prazo e assim adoptar medidas adequadas à sua preservação ambiental.
Para mais informações: www.tagis.net
Friday, August 11, 2006
QUANDO O OCEANO PASSOU PELO ALENTEJO...
ESTREMOZ E A INDÚSTRIA MARMOREIRA...
Fotografias de uma pedreira de mármore em Estremoz, onde se faz o desmonte a céu aberto...

