Wednesday, August 30, 2006
A IMPORTÂNCIA DE SE CHAMAR ERNESTO (HURRICANE ERNEST)
Sunday, August 27, 2006
PLUTÃO: O dEUS DESPROMOVIDO...
Tuesday, August 22, 2006
CAMPANHA QUERCUS... E DO MEU BLOG TAMBÉM
Sunday, August 20, 2006
CONHECIMENTO MUTÁVEL: NOVA ORDEM NO SISTEMA SOLAR
Friday, August 18, 2006
O ACORDAR DO SONO...
Thursday, August 17, 2006
AS VOLTAS DAS CADEIAS ALIMENTARES...
Wednesday, August 16, 2006
SABUGALITE: UM MINÉRIO RADIOACTIVO!
A crosta terrestre contém vários elementos radioactivos, na maioria pertencentes às famílias do Urânio e do Tório. Estes elementos radioactivos existem desde a formação do sistema solar e do nosso planeta, sendo pois de origem natural.
O Urânio, embora conhecido desde a Antiguidade, foi identificado e isolado em finais do século XVIII e início do século XIX. O Tório um pouco mais tarde, em 1828. Foram-lhes reconhecidas algumas propriedades como a elevada densidade e propriedades metálicas, mas não se conheciam, então, as propriedades radioactivas destes elementos.
Por essa altura ianda não se conhecia o que é a radioactividade: a desintegração espontânea dos núcleos dos átomos e as radiações ionizantes emitidas por estes elementos.
A radioactividade foi descoberta mais tarde pelo físico francês Henri Becquerel, em 1896.
Outros elementos radioactivos, descendentes do Urânio, como o Rádio e o Polónio, viriam a ser descobertos pouco depois por Madame Curie.
O distrito da Guarda, à semelhança doutros locais do país, é um distrito onde abundam as rochas graníticas. A relação entre este tipo de rochas e minerais com propriedades radioactivas é conhecida há bastante pelos geólogos.
A primeira concessão mineira, para extracção de minérios radioactivos terá sido a Rosmaneira, a que se seguiram outras situadas em redor da cidade da Guarda, de Aguiar da Beira e Trancoso.
O minério radioactivo era inicialmente exportado em bruto para França, mas a partir de 1912 a Fábrica de Sais de Rádio, na localidade do Barracão, perto da Guarda, iniciou a laboração. Na Fábrica do Rádio, moía-se a rocha uranífera, dissolvia-se o minério com ácido e separava-se o Rádio. Os resíduos desta extracção continham Urânio e outros elementos radioactivos, para os quais, na época, não havia aplicação.
A partir de 1945, com a descoberta da cisão do átomo de Urânio, este metal foi imediatamente valorizado e passou a ser o objectivo da exploração, perdendo o Rádio o valor que até aí conhecera. Novas minas foram abertas e exploradas ao longo dos anos.
Os distritos de Viseu, Guarda, Coimbra e as regiões da orla do maciço granítico, como o distrito de Portalegre são regiões onde existem minérios uraníferos, e como tal a radioactividade ambiental nestas regiões tende a ser mais elevada em comparação com outras regiões do país.
Nada de alarmante, pois os estudos indicam que as doses de radiação medida situam-se dentro dos valores normais e é possivel uma vida saudável desde que se siga algumas regras como é o caso do arejamento das casas, no caso do gás radão e que se evite as zonas onde se explorou e se efectuou o tratamento do minério de urânio.
Algumas espécies minerais com urânio, consideradas raras, eram especialmente abundantes no distrito da Guarda, tomando até designações próprias do local de extracção como é o caso do sabugalite (identificado pelo minerologista C. Frondel em 1951) existente na região do Sabugal.
No concelho do Sabugal existem dois tipos de minerais uraníferos, os chamados negros, onde se inclui a pecheblenda, e os coloridos, onde se destacam a autunite, a tobernite e o sabugalite.
Destes minerais, negros ou coloridos, extraía-se, por exemplo, o óxido de urânio que depois de sucessivas transformações em estações fabris especializadas era exportado para o estrangeiro.
Numa altura que se volta a falar de energia nuclear em Portugal , como forma combater a enorme dependência do petróleo, acham que seria viável uma central nuclear em Portugal? Porquê?
Relembro que foi colocada a hipótese da sua construção, no Parque do Douro Internacional, próximo de Mougadouro.
AS FOTOS DAS CRIATURAS....(ALFORRECAS PARTE II)
ALFORRECAS DA NOSSA COSTA
Tuesday, August 15, 2006
A AMAZÓNIA E A SUA (HIPOTÉTICA) INTERNACIONALIZAÇÃO
MARS ATTACKS...OUTRA VEZ BOATOS ASTRONÓMICOS
ACÁCIAS: BONITINHAS, AMARELINHAS, MIMOSAS...MAS INVASORAS!
- à grande facilidade que possuem em se propagarem;
- à sua capacidade de competição com outras espécies vegetais;
- à sua enorme adaptabilidade a muitos tipos de solo e climas.
Mesmo quando se cortam pela raíz, conseguem voltar a rebentar, pelo que constituem a prova como por vezes cortar o mal pela raiz não é suficiente.
As sementes desta planta são pirófilas uma vez que a germinação é beneficiada pelo fogo. As sementes são portanto muito resistentes, algumas delas podem permanecer no solo por um período prolongado de tempo até cerca de 600 anos, o que equivale a mais de meia duzia de gerações numa família. Muitas áreas ardidas, com o tempo, acabam por tornar-se acaciais. Como crescem de forma rápida, não permitem que se instalem outras espécies. O mal seria menor se estes acaciais fornecessem abrigo a animais autóctones. Mas não é isso que acontece. Estes matagais acabam por originar desertos verdes, que são monótonos devido à reduzida biodiversidade que encerram.
Genericamente a espécie Acácia é originária da Tasmânia, Austrália e foi introduzida em Portugal, pelos Serviços Florestais, cerca do século XIX, nas Zonas do Litoral Português e em Parques Naturais. O objectivo inicial era o de consolidar e estabilizar dunas, e nos Parques Naturais servia como sebe natural de protecção das culturas.
Este assunto vem a propósito dos fogos florestais. Como as zonas ardidas se tornam áreas apetecíveis para estas plantas, é urgente a erradicação desta espécie invasora que não acrescenta nada de bom aos ecossitemas... a bem da biodiversidade.
Projecto de controlo e erradicação de invasoras num ecossitema atingido. Realizado pelo Departamento de Botânica da UC, com a coodenação da Professora Doutora Helena Freitas: