Na UBI desenvolvem-se projectos com bastante interesse para certos mercados que demonstram que em universidades mais periféricas também se consegue fazer ciência e desenvolver produtos de cariz tecnológico com aplicação futura, caso existam financiadores interessados.
Vários seriam os exemplos que poderia citar (os mais óbvios e mediáticos no momento ligados à aviação, por exemplo) quanto a projectos desenvolvidos por equipas multidisciplinares, mas fica apenas este por se tratar de algo inédito e pouco frequente por estes lados.
Uma cinta de grávida que integra uma rede de circuitos electrónicos que registam diversos dados, como as movimentações do feto, batimentos cardíacos e que pode ligar um alarme se houver algo errado.
Os dados recolhidos são depois gravados num cartão de memória e podem ser descarregados e enviados por correio electrónico para um médico.
Poderão também ser acedidos remotamente, uma vez que a cinta irá possuir conectividade Bluetoohth para integração em redes.
Se o produto for comercializado poderá ser útil no final da gravidez, em que é obrigatória a realização de exames semanais, embora se saiba que isso nem sempre acontece, nomeadamente em zonas do interior do país menos acessíveis.
A ideia parece interessante. Resta saber se com tanta tecnologia as grávidas saberão utilizar a dita cinta e mais importante se as radiações emitidas são ou não prejudiciais à saúde do bebé.
Via Sol
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