Monday, December 31, 2007
Bom ano 2008
O ano 2008 é o ano Internacional dedicado ao Planeta Terra (proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas). Para saber mais aqui
Covilhã é exemplo único
A Covilhã é a única cidade do país (segundo dados de 2005) não aderente à sociedade ponto verde. ( Ver mapa aqui).
A recolha é feita pelos antigos SMAS agora ADC (águas da Covilhã), que é a entidade responsável pela separação selectiva dos resíduos. O problema que se coloca é que o esforço feito pelos habitantes na triagem, é em vão, pois a maioria dos pontos de separação de resíduos estão incompletos, faltando o receptáculo para as pilhas e o ecoponto amarelo onde se depositam latas e plásticos (e onde se inclui também os pacotes de leite vazios, sabiam?).
De acordo com a legislação comunitária e correspondente transposição para o regime jurídico nacional, a responsabilidade pela gestão e destino final dos resíduos de embalagens cabe aos operadores económicos que colocam embalagens no mercado. Contudo, essa responsabilidade pode, nos termos da lei, ser transferida para uma entidade devidamente licenciada para o efeito. É o que acontece com a Sociedade Ponto Verde que gere um circuito que inclui a retoma, valorização e reciclagem de resíduos produzidos.
Uma outra empresa tomaria melhor conta dos resíduos do concelho da Covilhã, que não a ADC. Ou então como se explica a ausência, há anos, na maioria dos bairros da cidade, de ecopontos para todos os resíduos?
Thursday, December 27, 2007
Oito perguntas sobre o Natal - VIII
O Natal já foi?
Sim, o Natal já passou e com ele foi-se aquele espírito natalício mais primário...aquelas músicas insuportáveis de Natal que tocam em todos os Hipermercados. Lentamente instala-se de novo a hipocrisia.
Por agora é tempo de balanço(os) de final de ano.
E de pensar onde passar o final de ano. Alguma sugestão?
Sunday, December 23, 2007
Oito perguntas sobre o Natal - VII
O Pai Natal existe?
O Pai Natal não existe! Quem acredita que existe chama-lhe Nicolau devido à sua criação a partir da figura de S. Nicolau. Mas o caminho foi longo até que a figura do Pai Natal correspondesse à imagem dos dias actuais, um velhinho de barbas brancas montado num trenó puxado por renas.
Em 1886, na revista «Harper’s Weekly», um cartoonista - Thomas Nast apresenta a personagem com o seu fato vermelho e branco - muito antes de a Coca-Cola o ter usado na publicidade.
Em Portugal, a sua entrada viria a ser tardia e com grandes resistências devido ao carácter «pagão» da figura, face ao Menino Jesus.
Seguidamente a globalização do mercado encarregou-se do resto, que é como quem diz da difusão da imagem do Pai Natal para a aldeia global.
Fruto da fúria consumista que se vive corre-se o risco num futuro próximo, das gerações mais novas nao reconhecerem a verdadeira essência do Natal, para além da troca de presentes.
Thursday, December 20, 2007
Sunday, December 16, 2007
Mantenham o (Pai) Natal Gordo
Não é Natal se ele não for XL...
Mantenham o Pai Natal Gordo.
Keep Santa Fat... aqui
Saturday, December 15, 2007
Um Litro que não o é!
Devido às propriedades físico-químicas dos combustíveis, que incluem a composição de voláteis, não é indiferente a temperatura a que a gasolina e/ou gasóleo se encontram quando se abastece.
Um litro adquirido num início de tarde de Verão rende muito menos do que o mesmo litro adquirido numa madrugada fria de Inverno. Este facto permitirá às gasolineiras arrecadarem milhões de euros adicionais por ano. A ser verdade (e, segundo a notícia, nos EUA há pelo menos um Estado em que as "bombas de gasolina" têm de ser ajustadas em função da temperatura ambiente), os portugueses são duplamente prejudicados. Não só suportam uma das mais elevadas cargas fiscais sobre combustíveis da Europa como, por viverem num país quente (no quadro europeu), adquirem as menores quantidades líquidas por cada litro contado pelas máquinas de abastecimento.
Na Austrália o problema foi detectado há mais tempo.
E esta?
Via a Blasfémia
Friday, December 14, 2007
Oito Perguntas sobre o Natal - VI
Quando é realmente a noite de Natal?
É como festejar o aniversário de alguém no dia errado, no mês errado e nem sequer acertar na idade do aniversariante. Sempre que o Ocidente cristão se senta à mesa, na consoada, para celebrar o nascimento do Menino Jesus, é isso que acontece. Ninguém sabe exactamente quando Cristo nasceu, há muitas datas possíveis, mas é certo que não foi a 25 de Dezembro.Pensa-se que terá sido em Setembro.
Não há certezas e até ao século V, não era importante. O que era celebrado era a aparição do Menino aos de fora, aos não judeus, o dia da epifania, que é a 6 de Janeiro. Foram os romanos que mudaram o calendário das celebrações. A data de 25 de Dezembro apareceu para cobrir uma festa pagã muito popular em todo o Império, o culto do Sol, no solstício de Inverno. Festa com festa se paga e Constantino, o primeiro imperador cristão, sabia o que fazia quando decidiu trocar as voltas ao povo, dando origem a uma das celebrações mais importantes de hoje.
Quanto ao dia do nascimento, por mais que se cruzem dados não ficaram muitas pistas que permitam encontrar a resposta. Naquele tempo, a idade tinha muito pouco valor. As pessoas podiam viver e morrer sem saber quantos anos tinham. Jesus Cristo tinha 33, mas terá morrido mesmo no ano 33 depois de Cristo? Se o dia e o mês do nascimento são um quebra-cabeças, já o ano é consensualmente errado. Cristo nasceu antes de Cristo. Seis anos. E só um erro no calendário explica o sucedido. Se quiser decorar o bolo-rei com velas, não se engane. Compre 2012. Os astrónomos de hoje acumulam o conhecimento de muitos séculos a olhar para os céus, e já viram um pouco de tudo. Mas a descrição que o Evangelho de Mateus faz da Estrela de Belém não bate certo com nenhum fenómeno astronómico conhecido. Não era um pássaro. Não era avião. O que apareceu nos céus aos reis magos podia ser muita coisa, mas também não era uma estrela. A melhor tradução para o texto sagrado seria astro, a palavra única dos romanos para algo que está para lá da Terra. O movimento da Estrela de Belém não é como o movimento diurno que um astro normalmente tem. Surgiu no Ocidente, desapareceu, voltou a surgir. E parou sobre o estábulo onde Jesus tinha nascido. Mas nos céus não há nada que possa ficar estacionado. Além disso não foi um fenómeno deslumbrante porque não chamou a atenção do povo judeu. Quando questionado sobre se viu a Estrela, Herodes responde: "Nós aqui não vimos nada". O que mostra que passou despercebido, não teve um forte impacto visual. Há apenas uma explicação possível, mas é muito remota. Acontece quando Júpiter e Vénus passam ao pé um do outro, alinhados na vertical, dando a ilusão de um objecto luminoso. Chama-se conjunção tripla de planetas e é quase tão rara que pode ser mitológica. Como a Estrela de Belém.
(Adaptado de um texto retirado da net)
Thursday, December 13, 2007
Tratado de Lisboa
Hoje a imprensa portuguesa noticiou exaustivamente os pormenores em torno do tratado de Lisboa, desde as músicas que se entoaram no Mosteiro (com uma Dulce Pontes com cabelo de peluche coçado), até à caneta de prata que se utilizou, passando pelo percurso de eléctrico até ao Museu dos Coches onde foi serviço o almocinho... tudo excepto os factos relativos ao novo Tratado.
Sobre o documento em sí?
É bom ou francamente mediocre para o futuro dos cidadãos?
Nada, ou muito pouco... apenas uma infinidade de horas televisivas gastas...
Wednesday, December 12, 2007
Levantam-se os ventos da Remodelação?
Tuesday, December 11, 2007
Afinal tem sangue negro
Afinal está tudo esclarecido. O Nobel James Watson (atribuído em 1962) descobriu apresentar no seu genoma (conjunto de genes que constituem o seu património genético) sangue de negro.
A polémica estalou há semanas atrás quando o cientista afirmou publicamente que os negros seriam menos inteligentes que os brancos e que isso era devido ao seu programa genético.
James Watson, ao entregar uma amostra de sangue para que a empresa 454 Life Sciences e o Centro de Sequenciação do Genoma Humano lhe descodificassem a sequência do ADN, descobriu que 16 % dos seus genes são de origem negra, um valor 16 vezes acima da média dos europeus brancos.
Cada um de nós possui a sua própria sequência dos 3000 milhões de pares de bases azotadas (T, A, C e G) com que se constrói um ser humano.
Para saber mais -Via Público online aqui.
Monday, December 10, 2007
Oito perguntas sobre o Natal - V
Não é possível fingir que não existe. Está em cada rua enfeitada, nas músicas dos elevadores, nas conversas, está presente nas lojas. É ainda pretexto para mensagens de telefone e emails de boas-festas.
Mesmo sem querer ninguém consegue fugir ao Natal.
Há um esforço quase mundial para que seja um dia feliz.
O problema é que quem idealizou a quadra imaginou-a como um dia feliz.
Será que a realidade se adequa às expectativas?
Para muita gente é um momento de tristeza pois o mundo globalizado não encaixa no que se imaginou para a época.
Nos finais de Outubro começa o frenesim natalício.
Muita gente acusa sintomas depressivos ou de ansiedade porque antecipam a obrigação de estar num contexto familiar pouco favorável ou porque têm que fazer escolhas sobre onde passar o Natal. Por outro lado se há obrigação de ser feliz suporta-se menos a dor.
Friday, December 07, 2007
Vulcanismo Lunar
A actividade vulcânica na Lua poderá ter tido início há 4,35 mil milhões de anos, pouco após a formação do nosso planeta Terra, revela um estudo publicado ontem na prestigiada revista Nature.
Via Ciência Hoje
Wednesday, December 05, 2007
Plastic is Tragic
O Governo prepara-se para implementar uma medida em vigos noutros países: a cobrança de uma ecotaxa pela utilização de sacos de plástico nos supermercados.
O objectivo é reduzir a produção de um resíduo que tem consequências ambientais nefastas a nível dos habitats - é o caso de cursos de água, mas que atinge também os seres vivos. Um saco demora em média, cerca de 400 a 500 anos para ser decomposto. Se o aparecimento do plástico representou um salto qualitativo a vários níveis - o plástico é um material nobre - hoje o slogan deve ser: "Plastic is Tragic".Por aqui aplaude-se a iniciativa. E nada de reclamar que 5 cêntimos é muito pois o objectivo é moralizar a sua utilização. Porquê 5 cêntimos, dizem uns. Porque não cinco cêntimos digo eu?Releiam aqui um post antigo sobre sacos.
Quando os consumidores tiverem que pagar algo que até agora é "gratuito"de certeza que a racionalização passará a existir. Já agora na Irlanda a ecotaxa para os sacos é de 22 cêntimos.
Depois de Quioto
Em Bali, na Indonésia decorre a Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas com a presença de 190 países, até dia 14. O objectivo é a discussão do sucessor do Protocolo de Quioto (em vigor até 2012) que impõe limites para os níveis de poluição de cada país. Os representantes dos países presentes vão discutir os novos pilares da negociação e a data limite para alcançar um novo acordo que ponha limites ao aquecimento global. As novas regras para o ambiente devem estar concluídas até 2009, para que os países tenham tempo de ratificar o acordo antes do fim da vigência de Quioto.
Um sinal positivo: pela primeira vez, China e Estados Unidos estão envolvidos nas negociações que têm sido lideradas pela ONU.
Outro sinal positivo: os participantes nesta conferência não devem usar fato e gravata, a bem do planeta. É que tal indumentária leva à utilização mais intensiva de aparelhos de ar condicionado. É que em Bali estão mais de 28ºC por estes dias...
Sunday, December 02, 2007
Oito perguntas sobre o Natal - IV
Porque é que, nesta altura há uma árvore de Natal num sítio qualquer da casa?
Escolhe-se um pinheiro por ser uma árvore verde no Inverno que se destaca na imensidão da neve, as únicas que não perdem folhas por mais frio que esteja.
Mas esta tradição rapidamente se propagou para os locais onde não há neve nem frio e o verde passou a ser a cor predominante na paisagem de Natal. Impôs-se a tradição, nascida do cruzamento entre o católico e o pagão e exportou-se a ideia para o resto do mundo.
A lenda diz que 800 anos depois de Cristo, São Bonifácio encontrou na Alemanha, um grupo de pagãos a adorar uma árvore. Enfurecido, decidiu cortá-la e do tronco decepado, nasceu um novo pinheiro. Aos olhos de Bonifácio, foi o sinal de que aquela terra de pagãos seria semeada pela fé de Cristo. A forma triangular do pinheiro encaixou na perfeição na simbologia cristã, com os três pontos a representar a Santíssima Trindade. Foi o início da tradição natalícia. No século XVI, os primeiros pinheiros enfeitados foram transportados para o interior das casas. A estrela, as velas e as luzes, tudo foi acrescentado a pensar na celebração do nascimento.
Não faltam lendas associadas a árvores. Com ou sem Natal, a árvore representa a natureza e o triunfo da vida sobre a morte.
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