Escolhe-se um pinheiro por ser uma árvore verde no Inverno que se destaca na imensidão da neve, as únicas que não perdem folhas por mais frio que esteja.
Mas esta tradição rapidamente se propagou para os locais onde não há neve nem frio e o verde passou a ser a cor predominante na paisagem de Natal. Impôs-se a tradição, nascida do cruzamento entre o católico e o pagão e exportou-se a ideia para o resto do mundo.
A lenda diz que 800 anos depois de Cristo, São Bonifácio encontrou na Alemanha, um grupo de pagãos a adorar uma árvore. Enfurecido, decidiu cortá-la e do tronco decepado, nasceu um novo pinheiro. Aos olhos de Bonifácio, foi o sinal de que aquela terra de pagãos seria semeada pela fé de Cristo. A forma triangular do pinheiro encaixou na perfeição na simbologia cristã, com os três pontos a representar a Santíssima Trindade. Foi o início da tradição natalícia. No século XVI, os primeiros pinheiros enfeitados foram transportados para o interior das casas. A estrela, as velas e as luzes, tudo foi acrescentado a pensar na celebração do nascimento.
Não faltam lendas associadas a árvores. Com ou sem Natal, a árvore representa a natureza e o triunfo da vida sobre a morte.
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