Tuesday, June 26, 2007

A Praga dos Sacos de Plástico

Todos nós temos em casa, uma gavetinha ou um compartimento repleto de sacos de plástico que denunciam os nossos hábitos enquanto consumidores em maior ou menor escala. O volume de sacos de plástico armazenados, de forma mais ou menos atabalhoada, prova inequivocamente a maior ou menor voracidade numa ida a um qualquer hipermercado. Algumas funcionárias não revelam sensibilidade ecológica na poupança e redução de sacos, enfiando cada produto comprado em sacos separados. Ao fim de algum tempo, a quantidade de sacos plásticos acumulada é tão grande que transborda da dita gaveta. Valha-nos ao menos o facto de podermos reutilizar esses sacos e em último caso poderem ser colocados nos ecopontos de cor amarela. Conscientes desta problemática e porque as empresas não amigas do ambiente não terão futuro, a marca modelo / continente inova, com os novos sacos degradáveis, ao fim de alguns meses de utilização (um saco plástico tradicional demora entre 200 a 400 anos a ser degradado pelo ambiente).
Ao adicionarem uma família de aditivos de nome d2w, criada por uma empresa Britânica, permite numa primeira fase, a quebra das cadeias moleculares dos plásticos tornando-os mais quebradiços devido ao aparecimento de novas moléculas. Essas moléculas formadas vão, em seguida, sofrer mais facilmente a acção dos microorganismos, que contribuem assim para a mais rápida degradação dos sacos.

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