Há bastante tempo que se sabe que os líquenes (associações simbióticas entre algas e fungos) são úteis na determinação da qualidade do ar e em consequência, na aferição dos níveis de poluição.
Agora, um projecto recente desenvolvido em Sines permitiu o uso destes organismos para fins científicos.
O projecto Sines-Bioar permitiu constatar que em toda aquela zona existe uma concentração de poluentes e partículas no ar destacando-se elevados teores de ferro, alumínio, cobalto e titânio que levam à redução do número de líquenes.
Assim, uma forma de determinar a qualidade do ar é tentar verificar o número e tipo de líquenes que existem num dado espaço.
Fica uma questão: existirão líquenes no centro de Lisboa? e em Nova Iorque em hora de ponta?
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