O Bacalhau do Atlântico, o Atum e o Camarão tropical são algumas das espécies marinhas que não devem ser consumidos em Portugal. Estes peixes e marisco fazem parte duma lista vermelha elaborada e divulgada pela Greenpeace (Portugal), onde constam as espécies que são vendidas nos supermercados portugueses e que correm sérios riscos de serem provenientes de pescas ou de viveiros insustentáveis. Por essa razão não devem ser comercializados nem consumidos.
Os principais factores para averiguar se uma espécie se encontra em risco são estes:
- as espécies têm uma taxa de crescimento e de capacidade reprodutiva que as torna vulneráveis à sobreexploração;
- as espécies provêm de stocks sobreexplorados ou já esgotados; ou as espécies são capturadas a um ritmo tão intenso que em breve serão classificadas como sobreexploradas;
- os métodos de pesca utilizados são muito destrutivos tanto para outras espécies, como para os habitats marinhos.
A lista vermelha é justificada pelo facto da situação dos stocks piscícolas provenientes dos mares e oceanos se encontrarem numa situação de grave risco:
- ¾ dos stocks de peixe do mundo estão totalmente explorados, sobreexplorados ou esgotados; 88% dos stocks de peixe em águas comunitárias estão sobreexplorados;
- 90% das populações dos grandes peixes predadores (como o atum, o bacalhau e o peixe espada) estão esgotadas;
- Actualmente só 1% dos oceanos e mares do mundo estão totalmente protegidos, uma percentagem ridícula quando comparada com os espaços naturais protegidos em terra (11%).
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