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Monday, November 12, 2007

Aprender com a Natureza

Reuniram-se hoje em Lisboa mais de 400 responsáveis de grandes empresas, de governos e organizações não governamentais (ONG) da Europa para a conferência Negócios e Biodiversidade. O objectivo foi aproximar as empresas ao ambiente. Gunter Pauli, responsável por uma das empresas presentes a ZERI (Zero Emissions Research & Initiatives" defendeu a ideia que as empresas devem olhar atentamente para a natureza e observar como o comportamento de alguns animais perante a adversidade pode ser útil no desenvolvimento de ideias de base tecnológica mas ambientalmente sustentáveis. O alumínio das embalagens tipo "Tetra Pak" (que detém 80% da quota do mercado das embalagens) é altamente poluente e mau para a saúde pública. A sua função na protecção de líquidos poderá ser substituída se se seguir o exemplo de um sapo que vive num deserto australiano numa zona onde chove apenas uma vez em cada sete anos. Este anfíbio tem a capacidade de absorver muita água que mantém em reserva, através da produção de queratina, substância que existe nas unhas e cabelos. A produção de queratina produz uma espécie de embalagem natural, que lhe permite conservar a reserva de água durante sete anos. Neste momento está já a ser desenvolvida tecnologia com base nesta capacidade natural do sapo, de forma a que se consiga obter um produto mais barato e mais ecológico para concorrer com as embalagens para alimentos líquidos. Esta tecnologia poderá também servir para substituir as embalagens de conservação das vacinas, podendo ser muito útil por exemplo, nos países africanos.O caso do sapo é apenas um de muitos que se podem encontrar na natureza e que podem ser "imitados".Outro exemplo é o de uma concha que tem a capacidade de produzir cerâmica e um escaravelho com potencialidades para substituir alguns detergentes da roupa - com a mesma qualidade para conseguir brancura, mas com a vantagem de resolver problemas alérgicos ao se contactar com alguns detergentes.Imitar os ecossistemas que são muito criativos poderá ser a chave para o sucesso de muitos futuros negócios.

Monday, November 05, 2007

Faz mesmo bem?

Acabou o vazio legislativo para o grupo de alimentos que alegam benefícios para a saúde sem qualquer base de sustentação científica para aquilo que defendem. Estou a referir-me ao grupo dos alimentos probióticos, do qual fazem parte por exemplo, os iogurtes. Através da legislação comunitária que se prepara para surgir nos próximos anos, a Comissão Europeia ultima um documento que vai dar origem a uma série de regras para um sector em expansão mas que se ressentia, até aqui de um vazio legal.Produtos que defendam que por possuírem cálcio fazem bem à saúde, são de fácil entendimento, tendo a ciência encontrado uma relação entre presença de cálcio e saúde nos ossos. Mas produtos que defendem o seu consumo por evitarem o cancro terão que validar cientificamente a tese que sustenta o slogan publicitário.Tudo em nome do esclarecimento do consumidor e evitar que este caía em erro pela publicidade pouco precisa. Eu aplaudo o princípio.
Artigo Dn online aqui