O rosto é branco cor de leite, o cabelo amarelo e áspero e os olhos são muito claros quase transparentes. Estas são as características partilhadas pelos albinos do mundo inteiro mas que, na Tanzânia, ganham contornos diferentes. Os residentes locais apelidam-nos de “habitantes fantasma”, vivendo numa espécie de 'ilha' onde são perseguidos e torturados.
Só este ano foram mortos 35 albinos e os que são poupados à morte raramente escapam aos insultos e agressões.
Dificuldades em arranjar emprego e a necessidade de contratar guarda-costas para os filhos irem para a escola em segurança são mais duas das crueldades de que são vítimas diariamente
Há dois dias, um homem de 47 anos, foi morto a tiro e as suas pernas e braços foram encontrados perto da cidade de Kigoma.
Este é um dos muitos exemplos das atrocidades que são praticadas no seio desta pequena comunidade na Tanzânia, que sofre por uma doença hereditária recessiva, não tendo culpa do destino inscrito nos seus genes. A doença deve-se à não produção de melanina ao nível dos melanócitos. Por isso, estas pessoas não podem estar expostas ao sol, sob pena de sofrerem graves lesões na pele e poderem ficar cegas. Ou seja, o único mal que pode acontecer é sobre elas próprias.
O proconceito reside na ignorância e no medo do desconhecido.
Fonte: TVNET
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